Skip to main content

A obesidade infantil é um problema grave que tem vindo a crescer desmesuradamente em vários países do mundo. Os números dizem-nos que são já mais de 155 milhões as crianças em idade escolar que têm excesso de peso ou são obesas. No nosso país, segundo os estudos levados a cabo pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), uma em cada três crianças tem problemas de excesso de peso.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a obesidade é a segunda principal causa de morte no mundo que pode prevenir-se, sendo a primeira o tabaco. Já de acordo com a Comissão Europeia, Portugal está entre os países da Europa com maior número de crianças afetadas por esta epidemia.

O Plano Nacional de Saúde para 2020 contempla uma série de medidas para mitigar este problema gravíssimo. A nós, como presidentes de câmaras municipais, cabe-nos um papel fundamental, até porque as refeições servidas nas escolas do 1º ciclo são da nossa competência.

Um dos motivos para o agravamento desta situação que toca a saúde dos nossos mais novos é o sedentarismo, a falta de exercício físico; outro dos motivos é, claramente, o aumento do consumo de fast-food e de refrigerantes. A palavra de ordem aqui é prevenir, e a prevenção faz-se com boa alimentação e exercício físico. Muito depende das escolas, mas também muito depende dos pais, que devem conseguir integrar na alimentação dos seus filhos mais sopa e consumo de vegetais, e também mais alimentos frescos como a fruta. Os pais têm de se sentir mobilizados para transmitir hábitos e estilos de vida mais saudáveis aos seus filhos. Como presidente de câmara, espero com este artigo alertar os pais e as escolas para este grave problema de saúde pública.

Eduardo Vítor Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

Comentários
Eduardo Rodrigues

Author Eduardo Rodrigues

More posts by Eduardo Rodrigues