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Já toda a gente ouviu falar dos carros sem condutor; a verdade é que estes veículos deixaram de ser pura ficção científica e são já uma realidade. Mas que efeitos terão nas nossas cidades? Estes veículos são elétricos e prevê-se que venham a funcionar de forma partilhada, pelo que é possível prever um futuro mais ecológico e mais verde para as nossas cidades. Decerto saberemos mais graças à «K-City», uma cidade construída de raiz, na Coreia do Sul, para receber os carros autónomos que estará pronta já no próximo verão.
A mobilidade nas cidades tem de ser inteiramente repensada: vamos precisar de garagens, de ruas com várias faixas, haverá horas de ponta? São questões que nós, responsáveis municipais, temos de começar a equacionar e para as quais precisamos de procurar respostas.
Sabemos que, com os carros autónomos, haverá menos carros a circular nas nossas cidades, o que levará a um aumento da segurança rodoviária, sobretudo se a sua condução for partilhada. Com base nesta evolução, podemos estar perante o fim do carro próprio e, como tal, de forma a conseguirem acompanhar este ritmo, Mercedes, Nissan, Audi, Volvo, Ford, GM e outros conhecidos fabricantes automóveis têm planos para a condução autónoma. Já não se trata de saber se irá acontecer, mas quando.
Por outro lado, o trânsito nas cidades poderá sofrer fortes transformações, prevendo-se a diminuição do número de automóveis a circular e, muito provavelmente, o fim da espera nas filas de trânsito.
Com base nisto, os desafios que se colocam à gestão das cidades são colossais. É, por isso, premente começar a integrar este assunto na agenda política e incentivar uma discussão partilhada com a sociedade civil sobre esta temática.

Eduardo Vítor Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

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