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As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto foram criadas por lei em Agosto de 1991. Contudo, a Área Metropolitana do Porto (AMP) só iniciou a sua atividade em meados de 1992, faz agora 25 anos. O projeto do Metro foi o primeiro grande investimento liderado pela Junta Metropolitana do Porto. Um projeto de que a AMP pode orgulhar-se, embora seja um investimento inacabado, longe de chegar ao fim.
Com a recente eleição de alguns novos autarcas e com a reeleição de outros, este é o momento certo para aprender com os 25 anos de experiência deste organismo e olhar o futuro, assumindo novos e audaciosos desafios. Há mais vida além das verbas comunitárias; há mais vida além das preocupações que cada um tem com o seu município.
Impõe-se que se seja capaz de acompanhar e antecipar as mudanças num tempo de velocidade, conetividade e complexidade. Exige-se uma ética de responsabilidade e de solidariedade numa lógica de ligação-implicação-compromisso com todo o território, com cada parcela municipal do mesmo e com todos os cidadãos. Deve escolher-se a sustentabilidade dos projetos, porque o que está em causa é o nosso futuro comum, num mundo global. Importa ser capaz de ver e agir globalmente, tendo em conta a realidade concreta e dimensão territorial e humana de cada município.
Os desafios da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentado, preocupações primeiras dos autarcas, têm de ser objetivos determinantes das políticas concretas da Área Metropolitana do Porto. Vivemos num mundo em que é preciso antecipar os riscos, assumir e vencer os desafios. A AMP saberá estar à altura dos novos desafios, construindo um futuro tão sonhado, como desejado pelos cidadãos. Este é o tempo de um novo recomeço.

Eduardo Vítor Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

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